Éter
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Quero sugar o néctar da vida
Chupar todas as suas flores
E não é tudo frágil pétala?
Não é tudo fugaz e perigoso
como uma rosa?
Pois desenharei na pele com espinhos
os mais belos traços
Pintarei de margarida os olhos violetas
Ora, é sempre escuro
para quem não quer abrir os olhos
Razão pela qual insono
Para fazer das cores um licor
Bebericar deste éter até inebriar
E tonto encontrar a verdade
nas mentiras que invento para mim.
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