Aço, Sol e Pedras

Alumínio e aço, encarcerando o sol
Os prédios clamam por socorro
Fustigados com os arames
Muros e mais muros e fábricas
E aqui dentro mais tijolo sobre tijolo
Onde vão parar estas muralhas?

As cercas cortam o céu dourado
Em meus olhos uma hemorragia
Concreto e fios por todo lado
Sufocando a garganta da alegria.

Dedos entre grades de metal
O outro lado distante, de medos
Quantos terrores por metro quadrado?
Meço as fobias pelo ferro entrançado…

Gostou do conteúdo? Deixe aqui o seu aplauso (que vai de 1 a 50) e/ou comentário. Caso tenha interesse, inscreva-se aqui para receber um e-mail toda vez que eu publicar um novo texto.

Instagram: @purapoesiaa