Espelhos
Eis que tudo é miragem
se não roça nos olhos
Tais poços cristalinos
espelham a imagem da tripa
Que é a retina senão a boca da carne?
Os esqueletos escondidos
Desenterram-se nas íris
Espelhos, portas de entrada
E de saída, de emergência.
Eis que do vítreo tudo emerge
Há bestas sob a face do lago
Tu não decides se hoje a beija
Ou se dormirás no precipício.
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