Exposição

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No mundo pedra
eu sou vidro
A carne cardíaca
exposta na vitrine
Não oculto o pulso
Cuidado, frágil
Este lado para cima
Encaixo-me no desencaixe
O palheiro numa agulha
O horror do transparente
é ter toda fratura
exposta.

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Adriel Alves

Poeta e cronista. Integrante do portal Fazia Poesia. Instagram: @purapoesiaa. Gostou do conteúdo? Se inscreva no link: https://adriel-alves.medium.com/subscribe