oferenda

Apr 3, 2025

servo desta carne
a partilho
bebei do meu sangue
oferto tudo que não tenho
vomito rio sem estanque

mergulhe, é água rasa
abismo reservo à meu quasimodo
ofereço o páramo e o Tártaro

melarás a tua boca
com o fruto da serpente?
deleitoso o despejo do sagrado
compartilhar nossos infernos
ainda assim ser amado.

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Adriel Alves
Adriel Alves

Written by Adriel Alves

Poeta e cronista. Integrante do portal Fazia Poesia e da Impérios Sagrados. IG: @purapoesiaa. Inscreva-se no link: https://adriel-alves.medium.com/subscribe

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