Poética Valsa
Por vezes a poesia me tira para dançar
Piso em seu pé, lhe oferto tropeços
Mas ela teima em valsar
Vai constelando meus dedos
Cadeciando os passos trôpegos
Quando noto, já estou a ver estrelas
Ao findar da noite, o clímax
Nossos lábios se colam
E de tal momento áureo
Algo chora em meus braços
Ó, meu pequeno poema
Carne da minha carne
O farei pulsar fora de meu corpo
O verei encantar outros olhos
És meu, e de todo o mundo.
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