quixote contra as cartolas
o mundo é um moinho
matas este gigante
tão soberbo, tão mesquinho
dá nome ao teu mundo
corre e olha o céu
torna noite em alvorada
veste a vida de primavera
entre fio, asfalto e cimento
vê a rosa na janela
o sol nascerá
desgarrado de ontem
calará ânsia
viçoso broto
em solo morto
deixe-me ir
preciso andar
preciso me encontrar
cercear a muralha
com morada em mim
fantasia é seguir o roteiro
que tanto narram
as rosas não falam
indassim as entendo
não necessita um verbo
quando contém sentimento.
Gostou do conteúdo? Deixe aqui o seu aplauso (que vai de 1 a 50) e/ou comentário. Caso tenha interesse, inscreva-se aqui para receber um e-mail toda vez que eu publicar um novo texto. Estou também no Substack, você pode se inscrever para minha newsletter aqui.
Instagram: @purapoesiaa