Transporte Público

Nos coletivos,
os singulares
Trocando socos
com o relógio
O dia nem ligou a luz
Os postes ainda acesos
Nem findaram os sonhos,
talvez no meio do caminho,
em pé, sentado, cabeça na janela
Ninando com canções do rádio
Seres tão vagos dentro do lotado
À noite, os sonhos diminuem
O desejo é só chegar em casa
Dar abraço na família
Dar amasso na cama
E amanhã continuar
o sonho que não terminou
ontem...

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Poeta e cronista. Integrante do portal Fazia Poesia. Instagram: @purapoesiaa. Gostou do conteúdo? Se inscreva no link: https://adriel-alves.medium.com/subscribe

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Adriel Alves

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